Após pedido do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou a prorrogação da semeadura de soja no estado até 12 de janeiro. Com essa medida, o prazo para efetuar o cadastro de lavoura também foi alterado.
A partir de 2010, tornou-se obrigatório o cadastro das lavouras, segundo o coordenador do programa de grandes culturas da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira. Desde então, as atualizações nas normativas têm reforçado a necessidade de declarar as lavouras até 15 dias após o término do calendário de semeadura.
Esses registros incluem dados como área plantada, tipo de cultivar, data de plantio e previsão de colheita, além de informações sobre a origem das sementes e se a cultura é irrigada. Esses detalhes são cruciais para o trabalho da Agrodefesa, especialmente no monitoramento e combate de pragas, como a ferrugem asiática na soja.
Mapear a distribuição das lavouras no estado permite uma atuação ágil no combate a essas pragas, auxiliando produtores e alertando sobre medidas preventivas. Ao identificar a presença da ferrugem, é essencial comunicar imediatamente à unidade da Agrodefesa mais próxima para a adoção rápida de medidas sanitárias, minimizando seu impacto nas demais lavouras próximas.