Goiás foi o quarto estado que mais criou empregos formais no agronegócio em 2022, com saldo positivo de 5.973 vagas de trabalho. O balanço final do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou 77.030 admissões e 71.057 desligamentos no setor no ano passado.
Os segmentos que mais criaram empregos foram as atividades de produção de lavouras temporárias (2.814), apoio à agricultura e à pecuária (1.305) e pecuária (1.263). No ranking de criação de vagas com carteira assinada em atividades agropecuárias, Goiás ficou atrás apenas dos estados de Mato Grosso (7.609), Minas Gerais (6.746) e Mato Grosso do Sul (6.472).
Em relação ao estoque de vagas do setor (total de trabalhadores empregados), Goiás fechou o ano na quarta posição nacional, com 116.154 postos formais de trabalho. O número representa um aumento de 5,4% em relação a 2021. O percentual de crescimento do estoque de vagas no agronegócio goiano supera a média nacional no período, que ficou em 3,9%.
“Isto quer dizer que o agro goiano está empregando mais gente, ou seja, está crescendo e ganhando cada vez mais importância tanto do ponto de vista econômico quanto social. Uma coisa caminha junto com a outra, daí a necessidade de incentivar o desenvolvimento sustentável do agro, para que ele possa retornar cada vez mais benefícios para a sociedade brasileira”, defende o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
De acordo com o Caged, Cristalina liderou a criação de vagas entre os municípios goianos em 2022. O saldo positivo foi de 603 postos formais. Rio Verde veio na sequência, com saldo positivo de 432 vagas. Entre os 10 primeiros ficaram ainda: Formosa (271), Itumbiara (245), Mineiros (208), Morrinhos (184), Jataí (178), São Simão (172), Goiânia (162) e Acreúna (154).
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