O morrinhense Itamar Marçal da Silva, de 62 anos, que reside e trabalha como taxista em Caldas Novas há quase 30 anos, foi preso na última segunda-feira após policiais militares cumprirem um mandado de prisão. O mandado foi expedido pela comarca de Canaã dos Carajás, no Pará, em decorrência de uma condenação de 5 anos por tráfico de drogas.
Itamar foi solto nesta quinta-feira(02) e alega nunca ter ido ao estado do Pará. Afirma que seus documentos foram usados por outra pessoa para cometer crimes na região. Apesar de ter o mesmo nome, as informações nos documentos, assim como as fotos e digitais, pertencem a pessoas diferentes.
A situação se tornou ainda mais complexa quando uma certidão de óbito foi emitida com o nome de Itamar Marçal da Silva. Ele teve que entrar na justiça para provar que estava vivo, e o Juiz solicitou ao Instituto de Identificação de Goiás uma análise papiloscópica para comparar as digitais, que mostrou não haver coincidência entre as impressões digitais das duas pessoas.
Além da acusação de tráfico de drogas, o nome de Itamar foi usado para solicitação de empréstimos e abertura de empresas. Atualmente, ele está em prisão domiciliar aguardando o desenrolar do processo, que está paralisado pela justiça.
Itamar expressa seu desejo de que a situação seja esclarecida o mais rápido possível e espera por justiça para resolver o equívoco que o levou à prisão.