Goiás bate recorde histórico de doadores de órgãos

Goiás bate recorde histórico de doadores de órgãos

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Dados da gerência de transplantes da SES-GO revelam que só neste ano 91 pessoas, que tiveram o diagnóstico de morte encefálica, foram doadoras de órgãos

Goiás bateu o recorde histórico de doações de órgãos para a realização de transplantes. Os dados da gerência de transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) revelam que neste ano são 91 doadores. Até então, o maior número de doações havia sido registrado em 2018, com 89 doadores efetivados.

As duas últimas captações de órgãos ocorreram na terça-feira (21/11). Ambas foram feitas em pessoas jovens, de 20 a 29 anos, que sofreram traumas em decorrência de acidentes e tiveram morte encefálica confirmada por meio de exames e protocolos clínicos. Uma das captações foi feita no Hospital Estadual do Centro Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, com a retirada de rins, fígado e córneas. O outro procedimento, realizado no Hospital Municipal de Rio Verde, no sudoeste goiano, possibilitou a retirada de rins e córneas.

Todos os órgãos captados na terça-feira foram destinados a pacientes de Goiás, que estão na lista única para a realização do procedimento. Segundo a gerente de transplantes da SES-GO, Katiúscia Freitas, as captações foram bem-sucedidas graças ao apoio logístico do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBPM) e do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (Saeg), instituições que atuam em parceria com a SES-GO.

Esperança
Em Goiás, 2.079 pessoas estão inscritas na lista de espera. Dessas, 475 aguardam por transplante de rim, 12 necessitam de transplante de fígado e 1.592 esperam pelo transplante de córnea. Apesar de comemorar o recorde de doações e o avanço na realização de todos os tipos de transplantes (veja lista abaixo), a gerente destaca que o índice de recusa familiar ainda é muito alto no estado, de 64,7%.

A gerente de transplantes da SES-GO aponta a necessidade das pessoas manifestarem aos familiares o desejo de ser doador de órgãos. Katiúscia Freitas destaca ainda a importância do gesto de solidariedade das famílias que, mesmo com a dor pela perda de um ente, escolhem transformar a vida de pessoas que vivenciam o drama de aguardar por um transplante.

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