Empresa estava com o parque industrial parado desde 2013. Na gestão Caiado, foram reduzidos custos, negociadas dívidas e retomadas as atividades fabris, agora a expectativa é produzir mais de 100 mil frascos de álcool em gel 70% por mês e aproximadamente 100 mil litros de álcool etílico 70% para desinfecção de superfície
O Governo de Goiás, por meio da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), começou a fabricar álcool 70%, líquido e em gel. A produção, que pode chegar a 70 mil litros por mês, marca a retomada das atividades industriais da empresa, que ficou parada por sete anos. “O álcool não é só para o uso durante a pandemia, mas continuará a ser produzido após esse período. A Iquego será uma grande indústria não só para Goiás, mas também para o Brasil”, projetou o presidente da empresa, Denes Pereira.
O álcool produzido pela Iquego pode ser vendido para instituições públicas municipais, estaduais ou federais por meio da dispensa de licitação. Outro atrativo para a comercialização dos produtos é que na hora da venda, o álcool produzido pela indústria goiana é mais barato. Isso porque, toda cadeia produtiva da Iquego recebe exoneração de tributos como Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que reduz o custo de produção e o valor final.
Além da fabricação de álcool, a empresa deve começar a produzir ainda neste semestre o glicosímetro, um medidor de glicose usado por pacientes com diabetes. A iniciativa é resultado de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre a Iquego e uma indústria de Taiwan, na China. Nos últimos anos, a empresa goiana tem comercializado o produto chinês. “Agora, além da comercialização, vamos receber as máquinas da China e começaremos a produzir aqui”, destacou o responsável técnico pela parte de produção de medicamentos, Daniel Jesus de Paula.
Atualmente a Iquego está com chamamento público aberto para 42 novos produtos, entre eles alguns antirretrovirais e oncológicos. Outra perspectiva de mercado é a produção em larga escala de um repelente de longa duração em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG). “Esse repelente tem ação prolongada por aproximadamente três horas a mais do que os demais disponíveis no mercado, o produto foi pensado para auxiliar na prevenção das epidemias de Dengue, zika e chikungunya”, destacou Denes Pereira.
Retomada do crescimento
A Iquego estava sem atividades no parque industrial desde 2013. Com as máquinas paradas, a empresa apresentava déficit há 16 anos. Em 2019, quando o governador Ronaldo Caiado assumiu o Governo de Goiás, a empresa logo no primeiro ano já conseguiu apresentar um resultado positivo e vem melhorando os números e índices no balanço contábil.
“Conseguimos reverter esse quadro, mas ainda há muito por fazer. Renegociamos as dívidas trabalhistas, reduzimos o custeio e ampliamos as vendas do único produto que havia no portfólio da empresa, as tiras e os aparelhos de glicosímetro”, relatou Denes Pereira. A redução de custeio foi uma das medidas que mais impactou no balancete positivo. Seguindo a determinação do governador Ronaldo Caiado sobre a redução de custos nos órgãos e autarquias, a Iquego conseguiu derrubar em 28% a verba de custeio em 2019. Além disso, também enxugou folha de pagamento, contrato com fornecedores e parcelou dívidas.
Desta forma, a Iquego vem deixando a dependência financeira do tesouro estadual, custeando com recursos próprios investimentos e despesas recorrentes. Vale destacar que tal situação só foi possível após 10 anos de dependência do caixa do Estado. Colaborando assim, com a economia e enxugamento da máquina pública determinada pelo governador Ronaldo Caiado.
Hegon Corrêa
Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás