Goiás tem três mortes confirmadas por dengue em 2023. Os registros aconteceram em Luziânia, São Simão e Novo Gama. Outras 11 mortes suspeitas estão sendo investigadas pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Duas delas em Goiânia. Os outros municípios com registros são Piracanjuba, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Planaltina, Mineiros, Iporá, Ouvidor, Morrinhos e Itaruma. No ano passado, Goiás registrou 170 mortes pela doença, o maior número da história do monitoramento da dengue no Estado. O segundo maior registro foi em 2005, quando foram registradas 104 mortes.
O número de casos de dengue também é grande e já se aproxima dos 10 mil. São 9.823 registros da doença no Estado. O número é bem menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando mais de 50 mil pessoas já tinham contraído dengue. Atualmente, 12 municípios estão na lista de maior risco. Goiânia está em risco baixo de contaminação, quando são 79 casos a cada 100 mil habitantes.
Vale lembrar que, na última semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova vacina contra a dengue, a Qdenga, do laboratório japonês Takeda Pharma. É o primeiro imunizante liberado no Brasil para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus, mas ele também poderá ser aplicado em quem também já teve a doença.
De acordo com a Anvisa, a vacina é indicada para a faixa etária de 4 a 60 anos e é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. A vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, esse imunizante pode ser incorporado no Plano Nacional de Imunização (PNI), mas ainda não há uma data para isso. Alguns laboratórios privados já estimam a revenda da vacina no segundo semestre deste ano.
Fonte: CBN