Genitora e a companheira são indiciadas por torturar criança de 4 anos

Genitora e a companheira são indiciadas por torturar criança de 4 anos

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A genitora e a companheira da criança de 4 anos, que foi espancada até ter o rosto desfigurado em Morrinhos, foram indiciadas por tortura, segundo o delegado Fernando Gontijo. A menina recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas segue internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

No dia 31 de março, a criança passou por uma cirurgia para corrigir algumas fraturas nos antebraços e, de acordo com o boletim médico atualizado nesta quarta-feira (12), esse foi o único procedimento cirúrgico que a paciente passou. “Nesta quinta-feira (13), ela será avaliada novamente pela equipe de ortopedia”, informou. Ainda não há previsão de alta para a paciente.

O delegado Fernando Gontijo afirmou que indiciou a genitora e a companheira na última segunda-feira (10) por tortura qualificada com aumento de pena devido à vítima ser uma criança. “Não houve uma testemunha ocular, pois, as agressões ocorreram dentro de casa. A mãe disse que a companheira que agredia a criança e a companheira diz que era a mãe, uma joga a culpa na outra”, explica.

Gontijo destaca ainda que ambas as investigadas alegaram que eram ameaçadas uma pela outra caso denunciassem as agressões à polícia. “Nós acreditamos que foi uma das duas ou elas juntas, por isso o indiciamento das duas. Mesmo que tenha sido só a companheira, a mãe ainda responderia por omissão por não ter feito nada para acabar com a agressão”, afirma.

As agressões foram denunciadas pela mãe no dia 28 de março. Na ocasião, ela relatou que a companheira seria a autora, mas a polícia identificou o envolvimento das duas na violência. Gontijo relata que os vizinhos ouviram as duas conversando enquanto agrediam a criança. “Eles disseram ter ouvido a mãe dizer para a companheira não bater na cabeça, mas sim nas pernas e nos braços”, revela.

O delegado ressalta que a criança voltou a viver com a mãe em janeiro deste ano. “Nos últimos dois anos, a criança estava com outra família de criação. Ela não tem registro de pai biológico e, por isso, a guarda dela voltou para a família anterior, que a está acompanhando no hospital”, relata.

Fonte: O Popular

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